Leitura na quarentena, como foi por aí?
Estamos perto de completar um ano de pandemia e isolamento/distanciamento social. Quanta coisa mudou durante esse período no mundo e em nossos hábitos cotidianos!
Quando tudo se resumiu às nossas casas, várias foram as estratégias de sobrevivência criadas para atravessar com o mínimo de sanidade esse momento.
Para a gente, além dos encontros on-line, yoga, cursos etc., a leitura foi uma grande companheira. Existem dados que mostram um crescimento desse hábito entre os brasileiros em 2020; outros apontam para o contrário: sobra tempo, falta concentração. Como foi para vocês?
De toda forma, todos os estudos convergem no seguinte ponto: ler ajuda a reduzir os níveis de ansiedade e nos permite escapar da realidade, o que é extremamente necessário quando nosso entorno torna-se por demais opressor.
Temos na equipe uma leitora voraz, a nossa pesquisadora Clarissa Galvão, fundadora e mediadora do Clube Traça (@clubetraça), um espaço para mulheres discutirem a obra literária de outras.
A gente, que é traciane de carteirinha <3, pediu a Clari algumas indicações de livros para estimular a criatividade e nos ajudar a imaginar futuros possíveis e melhores neste início de 2021.
Seguem abaixo:
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A hora da estrela, um romance clássico da pernambucana apaixonada por carnaval Clarice Lispector. É impossível não se apaixonar por Macabéa, datilógrafa, virgem, apaixonada por coca-cola e batom.
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13 Nudes, poesias de Adelaide Ivánova, ativista, poeta, jornalista e tradutora recifense radicada em Berlim. Ninguém faz panflertagem e politizaçãoroleira como ela.
- Pagu, autobiografia precoce, texto escrito em 1940 quando a artista e militante Patrícia Galvão tinha 30 anos e havia sido liberada de uma das 23 prisões que enfrentou durante sua vida. Vamos ler e debater esse livro em março, no Clube Traça. Sintam-se convidadas!
Boa leitura a todes :)
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